sábado, 29 de dezembro de 2007

Fumar um cigarro

You're too stressed.. go smoke a cigarette.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Parece que há viúvas

Eram 9.45 da manha e ela diz 'Há viúvas e viúvas...' (enquanto bafeja no ar gélido o ar que oculta um sorriso estranho).
Do outro lado da rua eu pergunto a mim mesmo 'Em que raio de realidade vive esta fulana para que tal coisa possa ser dita desta forma?'.

Simplesmente estupidez ou ignorância. Agora a pergunta é 'de quem?'.

sábado, 22 de dezembro de 2007

Mas afinal o que é que queres?

Medindo correctamente

"A primeira premissa é o que qualquer carpinteiro lhe diria: as ferramentas defeituosas são um sofrimento, mas são melhores do que martelar pregos com os dentes. A natureza da experiência subjectiva sugere que nunca haverá um felicitómetro - um instrumento perfeitamente fiável que permita a um observador medir com acuidade perfeita as características de uma experiência subjectiva de outra pessoa a ponto de a medida poder ser tomada, registada e comparada com outra. Se exigirmos esse nível de perfeição das nossas ferramentas, então o melhor é guardarmos os nossos instrumentos de rastreio visual, a imagiologia cerebral e os catálogos de cores e ceder o estudo das experiências subjectivas aos poetas, que fizeram um belo trabalho com ele durante séculos. Mas se fizermos isso, então é justo que lhes entreguemos o estudo de quase tudo o resto. Cronómetros, termómetros, barómetros, espectrómetros e qualquer outro aparelho que os cientistas usem para medir os objectos do seu interesse são imperfeitos. Cada um deles introduz um certo grau de erro nas observações que permite e é por isso que os governos e universidades pagam somas obscenas de dinheiro por versões ligeiramente melhoradas de cada um deles. E se estamos a deitar fora todas as coisas que nos permitem aproximações ainda que imperfeitas à verdade, então temos que descartar não só a psicologia e as ciências físicas como também o direito, a economia e a história. Em suma, se aderirmos ao padrão da perfeição em todos os empreendimentos, ficamos só com a matemática e o Álbum Branco dos Beatles. Por isso, talvez tenhamos que aceitar um pouco de imprecisão e parar de nos queixarmos."

Daniel Gilbert - Tropeçar na Felicidade

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Boys Like Girls - On Top Of The World

Look up, the stars are fading

And I am still here waiting

To see you again

Be with you my friend


When the moon is gone forever

I hope you're up there somewhere

I'll see you again

Be with you my friend


'Cause all the roads they lead to where you are

And all the streetlights shine like they were stars

That's where you are


Let's spend tonight on top of the world

And we can do anything,

We can be anything

I'll meet you tonight on top of the world

As real as it seems,

You're only in my dreams


Look out across the water

Faces of lonely daughters and mothers who care

But just can't be there

Swear that I will see you someday

I have to find a way

To show you I care

Even if you're not there


So I'm following the road to where you are

(Meet you tonight on top of)

The streetlights they will guide me to the stars

That's where you are


Let's spend tonight on top of the world

And we can do anything,

We can be anything

I'll meet you tonight on top of the world

As real as it seems,

You're only in my dreams

My heart is empty without you

Sometimes you don't know what you do

And I need you tonight

I'll fall asleep and it's alright

Close my eyes and I'll be by your side


Let's spend tonight on top of the world

And we can do anything,

We can be anything

I'll meet you tonight on top of the world

As real as it seems,

You're only in my dreams


Let's spend tonight on top of the world

(On top of the world)

As real as it seems,

You're only in my dreams

[love is awkward]

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

'Não gosto de gostar' ...

Está tudo bem quando parece bem. Assim fica até ao dia em que chegamos a casa e somos surpreendidos com uma enorme confusão. 'O que será que se passou na minha ausência?' perguntamo-nos nós imediatamente, procuramos uma réstia de informação em cada sinal, chegamos a interpretar o não interpretavel, juntamos as peças e mesmo assim não é o suficiente (não percebemos mesmo o que se passou)... e aí ouvimos as palavras, como uma sentença...
'Não gosto de gostar de ti'
E parece que tudo acabou...
[Parece]

Eu pergunto-te o que é, para ti, não gostar de gostar?

domingo, 16 de dezembro de 2007

.

Está frio lá fora.
Está frio cá dentro.
O que fica no meio não me aquece...
Fui feito para aguentar? Para viver assim? Sentir a culpa de não alcançar a felicidade? Sentir que não fui feito para amar? Sentir que nunca mais vai haver um dia feliz na minha (até hoje) rica vida?
O tempo o dirá (para variar)...





[Wake me up when everything feels right]

Finding yourself

Have you ever found yourself lying on the floor staring at your nails, looking for distraction?
Have you ever found yourself struggling with your own mind only not to cry?
Have you ever found yourself wondering if you could erase everything?
Have you ever found yourself wondering if you wanted to erase everything?
(Here's my turning point)

That's what I tought... Talk to me when you do.

A verdade verdadeira

Para quê acordar?
Na verdade não te serve de nada.. levantas-te e realizas uma data de coisas banais e repetitivas.. nada de novo surge.. nada excepto sofrimento.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

A vida

'Às vezes mais vale desistir do que insistir, esquecer do que querer, arrumar do que cultivar, anular do que desejar. No ar ficará para sempre a dúvida se fizemos bem, mas pelo menos temos a paz de ter feito aquilo que devia ser feito e posteriormente aperceber-nos-emos das consequências positivas ou negativas da decisão tomada. Somos outra vez donos da nossa vida e tudo é outra vez mais fácil, mais simples, mais leve, melhor. Lutámos contra algo que nos feriu a susceptibilidade e desistimos de algo que apontava ser transitório. Porque na vida, às vezes, é preciso deitar tudo abaixo, começar do início e mudar aquilo que parece não ter solução. É necessário pedir silêncio, paz, sossego, tempo para nós mesmos, sem dor, sem tristeza.'


D.R.
[that's not the way...]

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Do you remember nothing?

"'What is that noise?'

The wind under the door.

'What is that noise now? What is the wind doing?'

Nothing again nothing.

'Do

'You know nothing? Do you see nothing? Do you remember

'Nothing?'

I remember

Those are pearls that were his eyes.

'Are you alive, or not? Is there nothing in your head?'"


T.S. Elliot - A game of chess




[Ainda aqui]

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Quem é que se lembra de sorrir?

'Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma, a vida não pára, teima em correr, as horas do tempo apressam-se e o mundo vai girando cada vez mais veloz. Fingimos ter paciência. Ajustamo-nos à realidade e concretizamos planos, mesmo com a rapidez com que o tempo passa. A vida não se renova, o passado é irreversível, o presente é expectante e positivo, o futuro é imprevisível e surpreendente. A inocência é um estado de aprendizagem, as surpresas são inesperadas, a maturidade é algo incompleto, que cresce com o tempo. Pessoas que vêm, pessoas que ficam, pessoas que vão. Amarguras ou contentamentos. Amor, amizade, sentimentos indescritíveis. Nostalgias, apatias. No meio disto tudo, o sorriso deve ser a principal prioridade.'
D.R.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Coheed & Cambria - The Suffering

Is there a word or right to say
Even in this old fashioned way?
Go make your move, girl
I'm not coming home

Would things have changed if I could've stayed?
Would you have loved me either way?
Dressed to the blues.
Day to day with my collar up.

Decision sits so make it quick
A breath inhaled from an air so sick
I cursed the day I had learned
Of the web you spun...
You had your hold till bleeding

Hey, Hey!
If it was up to me
I would've figured you out
Way before the year clocked out
Oh, I hope you're waiting

Hey, Hey!
If it was up to me
I would have never walked out
So until the sun burns out
Oh, i hope you're waiting

We have lived as a child would care
With this vial to drink I dare
(Oh where have you been, oh where have you been)
Only to cry all alone with your taste on tongue
(Oh where have you been if it hurts to be forgiving? Bye)
Should we try this again with hope? (Bye, bye)
Or is it lost, give up the ghost
And should I die all alone as I knew I would...
Then burn in hell young sinner

Hey, Hey!
If it was up to me
I would've figured you out
Way before the year clocked out
Oh, I hope you're waiting
Oh, I hope you're waiting

Listen well will you marry me?
(Not now, Boy)
Are you well in the Suffering?
(You've been)
The most gracious of hosts
You may be invited, girl, but you're not coming in

Listen well will you marry me?
(Not now, Boy)
Are you well in the Suffering?
(You've been)
The most gracious of hosts
I may be invited, girl, but I’m not coming in

When right go wrong

'Eu nao acredito que tu mudes'

[I can prove you're wrong]

domingo, 9 de dezembro de 2007

While wandering the streets


- 'There is no moon in the sky but there's a heart..'
- 'Where?'
- 'In a place hard, but not impossible, to reach.'
- 'And..'
- 'And there's another heart. My heart and it is yours.'
- 'Another one? Don't get it..'
- 'There are two hearts. The second is trying to keep up the first's rythm. Oh God lets just wait and see what'll happen when they sincronize, beating for the same soul.'
- 'Does hearts belong to whom?'
- 'Someone in the past.'

[Hope I'm making it right]

Não custa nada

Estava agora a pensar... em como hoje me senti bem quando usei aquela camisola.
'Ta bom' pensei eu para mim.. Mas agora que penso nisso, apercebo-me do quao natural isso foi. E não é uma questão de ser facil ou nao.. apenas uma questão de ser eu.

Tu que estás aí e pensas, para de pensar. Liberta-te e deixa correr a tua inspiração. Não necessitas de um coração para realizar tal feito. Apenas vontade. Segue a tua vontade. Acredita no impossivel porque sabes que este não vai acontecer. Lembra-te de respirar antes de te lançares à vida. Usa os teus melhores sapatos pois vais ter muito que andar e nem todo o caminho vai ser plano como te dava jeito... Prepara-te e está pronto, só assim poderas alcançar esse impossivel, só assim poderás rasgar o prefixo e viver a possibilidade. Viver a tua vida como a sonhas.

O mundo agora

Existem, hoje, 6.767.809.888 pessoas no mundo.

sábado, 8 de dezembro de 2007

A Sociedade, o Sistema e o Riso

A sociedade em que vivemos implica crescer num ambiente degradado.. Para mim, para os outros e para nós, culpar o sistema é o método mais fácil. A escapatória fácil para aqueles que em vez de piar fininho teimam em piar grosso.
Desculpas como "o filho não é meu, é do sistema!" ou como me já me vieram dizer "mãe, chumbei a matemática... mas a culpa é do sistema" tornam-se possíveis, inevitáveis ou de cariz humorístico como quem diz 'ah e tal, tem piada'.

Piada têm os humoristas, esses seres superiores que raramente vemos 'herrar' e que se assumem, presunçosamente, os piores.

E nada melhor que um sorriso para fugir aos casos mais sérios. Para evitar a dor, para evitar o sofrimento, para mostrar o que não somos e o que não pensamos, para aliviar a tensão pela qual passamos, para coisas tipo etecetera e tal.
Nestes casos nada melhor então do que um simples 'fake smile'

Mae – Embers and Envelopes

‘We write to apologize.
We ask to look past life as it goes by.
I know you have sacrificed time, life, love, time to fly.
Please consider all things trite,
forgiveness will be the thing that gets us by.
I know to have something like this broken is hard to fix.

Embers, we're burning bridges down.
Envelopes stuffed with feelings found.
To write this down as means to reconcile.

We write to patch things up,
maybe not to agree but to proclaim love.
Let's look ahead and then we'll see the one whose glory never ends.
And based on that we'll see,
there'll be room for change, but gradually.
I know to have something like this broken is hard to fix.

Embers, we're burning bridges down.
Oh, Envelopes stuffed with feelings found.
To write this down as means to reconcile.

If all is said and done and over,
if we don't have to, we're not gonna.
Make the change, it's worth the try.
What's broken can be fixed tonight.

Embers, we're burning bridges down,
Oh, Envelopes stuffed with feelings found.
To write this down as means to reconcile.’


Sweets

São os dias. São os dias maus. São os dias maus de hoje.

São os dias que ninguém quer mas que todos acabam por ter, mais cedo ou mais tarde... São os dias pelos quais não lutamos, são os dias que nos perseguem.

Hoje (dia 7) foi um bom dia, uma luz nesta escuridão (atentar que luz normalmente procura ligar-se à esperança, aliar-se a essa ideia), uma coisa, uma coisa boa, uma coisa boa à vez.


You see, 'In bad times sweets are all we want'




[Nothing better than a lollipop to start with]

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

It is yours

"Do not let your fire go out, spark by irreplacable spark. In the hopeless swamps of the not quite, the not yet, and the not at all, do not let the hero in your soul perish and leave only frustration for the life you deserved, but never have been able to reach. The world you desire can be won. It exists... it is real... it is possible... it is yours."


(Ayn Rand)

Os dias

Existem dias em que o fim parece nada mais do que um mero vislumbre, a terapia do choque que é a vida, essa a tal que vem depois. Acordas, sentes. Deitas-te sem sentir. Acordas mais uma vez na esperança de ter aquela boa sensação a percorrer o teu corpo quando te apercebes de que o teu coração já lá não está (lá aonde? será que alguma vez tiveste um coração?), que já não podes sentir. Existem dias em que o fim está a três passos de ti. Perdido não sabes para onde ir e estagnas (naquele ponto ingrato em que ninguém gosta de estar), tudo pelo simples medo de dar um passo em falso e cair no abismo que tu desconheces. É nesses dias que procuras pela grande força, pela enorme esperança, pela gigante fé. É nesses dias que debitas tudo o que tens no incerto. Arriscas. Ou perdes ou ganhas. Sufocas num aperto e esse mesmo aperto faz-te sufocar. É um ciclo imparável, indestrutível, inabalável até chega a ser, atenta nisto, ciclónico.


São nesses dias que chego a desejar levar pontapés enquanto um outro alguém chora pela dor que sinto. (não é suposto alguém perceber)



'You could have nothing but youll still have me'